segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mas ainda sei me virar.

Ando boba. Daquelas de querer sair dando bom dia à cavalo, de querer saber tudo sobre a vida de qualquer pessoa, de querer passar horas e horas sentada em algum banco de praça sem ter a menor pressa de voltar pra casa enquanto a vida passa.
É uma bobice tão indefinida que, enquanto a amiga diz que é "porque tá apaixonada", a irmã já pergunta se ando chateada. Não. Não é paixão, não é chateação. É bobeira mesmo.
É uma vontade tão grande de abraçar quem quer que apareça e de receber o abraço de quem tanto me faz bem. É fome de alegria! A necessidade de falar tanto pra tanta gente é tão grande que provavelmente esse mundão de Deus ficaria pequeno pra mim.

É saudade... de todas as coisas que eu já fiz. Saudade da minha coragem de enfrentar a vida. Saudade de mim mesma. Só de mim.



Mais ninguém.


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